segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Olhos parados, quase mortos, cabelos loiros e presos, passo leves e acelerados. Assim encontrava-se Elis, 28 anos, uma bolsa cheia de problemas, batons e planos. O celular no bolso. O coração na mão pulsando, parcialmente morto, era como aquele que está morrendo sem querer morrer, aquele que luta contra si mesmo, aquele que sabe sem querer saber.
Como uma flor que desabrochou no outono, correndo atrás do que já se foi, involuntariamente caminhando desesperadamente até o nada mais próximo. A frustração lhe cuspindo na cara, um sentimento reversível de " Não posso deisitir do fosforo aceso em baixo de uma tempestade, sendo que não o vi pagado, mesmo tendo a certeza que ele apagou". Ela precisava da confirmação da frustração, ter certeza de que sua certeza não fora ilusão.

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