segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nesse cansaço de quem quer dormir e não consegue. Minha caneta implora para ser uma faca, uma espada, uma arma, algo que me passe a ilusória segurança de destruição para a construção. Eles já berraram o bastante por hoje. Rasgar a folha, meus punhos parecem pedir, implorar, eles suplicam, poder destruir algo, e a tortura vai caminhando pelas minhas veias, depois para as artérias, não há nada no meu sangue que possa coar esse vírus, não tenho glóbulos brancos o suficiente para conte-lo. A culpa é deles, por serem tão mesquinhos ; ou minha, por não ser forte o bastante?

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