segunda-feira, 14 de março de 2011


Todas essas discussões vazias, esses corpos ocos e essas "alegrias" que me dão alergia. Meu corpo, apenas um grão no meio no meio desse mar de gente sem noção. Apenas mais um. Pouca diferença faz ao mundo. Toda diferença faz isso a mim. Sou um corpo, meu, sou um corpo meu, não do resto do mundo, é meu, e esse mar? Grande porra, esse mar! Eu não sou o mar. Meu corpo é um grão, não todos os grão de areia da praia. O tema concede a história, mas não a cria. Só quero a capacidade ética de assumir minha existência, assumir a mim, não me julgar como fruto de algo que deu errado, sem colocar a culpa em Deus ou no diabo.

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